11 de Abril de 1945 - Libertação de Buchenwald.





Em seus movimentos em território europeu, em uma série de ofensivas militares contra a Alemanha nazista, as tropas Aliadas encontraram dezenas de milhares de prisioneiros em campos de concentração. Muitos deles haviam conseguido sobreviver às longas "marchas forçadas" que foram obrigados a fazer entre os campos da Polônia ocupada até o interior da Alemanha, mas estavam em péssimo estado físico, e todos sofriam de inanição e enfermidades diversas.
 
As forças soviéticas foram as primeiras a chegar a um campo nazista de grande porte, Majdanek, próximo à cidade de Lublin, na Polônia, em julho de 1944. Surpresos com o rápido avanço soviético, os alemães tentaram esconder as evidências do extermínio em massa demolindo o campo. As equipes nazistas atearam fogo ao enorme crematório utilizado para carbonizar os corpos dos prisioneiros assassinados mas, devido à pressa, as câmaras de gás foram deixadas de pé. No verão de 1944, os soviéticos também encontraram e invadiram os campos de extermínio de Belzec, Sobibor e Treblinka, que os alemães haviam demolido em 1943 uma vez que a maioria dos israelitas da Polônia já havia sido assassinada.
 
Em janeiro de 1945 os soviéticos liberaram Auschwitz, o maior de todos os campos de concentração e de extermínio. Quando os soldados entraram naquele campo, os nazistas já haviam retirado a maioria dos prisioneiros, obrigando-os a marchar rumo ao oeste da Alemanha nas infamemente conhecidas "marchas da morte", mas os soviéticos ainda encontraram vivos milhares de prisioneiros esqueléticos, tendo provas em abundância do extermínio em massa efetuado em Auschwitz.
 
Embora os alemães em fuga houvessem destruído a maioria dos depósitos daquele campo, nos demais os soviéticos encontraram os pertences das vítimas roubados pelos nazistas, bem como centenas de milhares de ternos masculinos, cerca de 800.000 vestidos, e mais de 7.000 quilos de cabelo. Nos meses seguintes, os soviéticos liberaram mais campos nos paises Bálticos e na Polônia e, um pouco antes da rendição alemã, eles já haviam conseguido libertar os prisioneiros dos campos de Stutthof, Sachasenhausen e Ravensbrueck.
 
 

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