Visita de Estudo a Évora

Na Visita de Estudo a Évora no passado dia 17 de Junho concretizaram-se os seguintes objectivos:

•Proporcionar informação e ideias fundamentais para ser bem sucedido na sociedade actual, baseada na informação e no conhecimento;
•Desenvolver o sentido de pertença e responsabilidade do espaço onde vive, envolvendo-se directamente na melhoria do seu próprio ambiente;
•Saber resolver problemas e competências no domínio das tecnologias de informação e comunicação;
•Observar paisagens rurais (de povoamento disperso e povoamento aglomerado) e urbanas de diversas épocas e identificar os principais elementos naturais e humanos, bem como a sua inter-relação;
•Utilizar conhecimentos básicos sobre a realidade portuguesa, do presente e do passado, aplicando as noções de evolução e de multicausalidade;
•Situar-se no país e no mundo em que vive aplicando noções operatórias de espaço e tempo;
•Explicar e valorizar elementos do património histórico português.

Plano da Visita e locais a visitar:
• 7. 00 h - Partida de Moncarapacho;
• 10.30 h – Hora prevista da chegada a Évora;
• 10.30 h – Lanche da Manhã;
• 11.00 h – Visita à Catedral
• 12.00 h - Templo de Diana;
• 12.30 h – Passeio pela Praça do Geraldo;
• 13.00 h – Almoço (levado pelos alunos);
• 14.00 h – Igreja de S. Francisco;
• 14.30 h - Capela dos Ossos;
• 14.45 h – Centro de Artes Tradicionais;
• 15.30 h - Museu das Carruagens;
• 16.00 h – Museu do Brinquedo;
• 16.30 h – Lanche da tarde;
• 16.30 h – Partida para Moncarapacho
• 20.00 h – Hora prevista de chegada a Moncarapacho

Évora – Património da Humanidade
O nome Lusitano da cidade de Évora era Eburobrittium, provavelmente relacionado com a divindade celta Eburianus. A raiz etimológica viria do Celta *eburos, a árvore do Teixo. A cidade teve o nome de Ebora Cerealis durante a República Romana, tomando o nome de Liberalitas Julia no tempo do general Júlio César, sendo então já uma cidade importante, como o demonstram as ruínas de um templo clássico e os vestígios de muralhas romanas.
Conquistada aos Mouros em 1165 por Geraldo Sem Pavor, data em que se restaurou a sua diocese. Foi residência régia durante largos períodos, essencialmente nos reindados de D.João II, D.Manuel I e D.João III. O seu prestígio foi particularmente notável no século XVI, quando foi elevada a metrópole eclesiástica e foi fundada a Universidade de Évora (afecta à Companhia de Jesus), pelo Cardeal Infante D.Henrique, primeiro Arcebispo da cidade. Um rude golpe para Évora foi a extinção da prestigiada instituição universitária, em 1759 (que só seria restaurada cerca de dois séculos depois), na sequência da expulsão dos Jesuítas do país, por ordem do Marquês de Pombal. Évora é testemunho de diversos estilos e corentes estéticas, sendo ao longo do tempo dotada de obras de arte a ponto de ser classificada pela UNESCO, em 1986, como Património Comum da Humanidade.

A Sé Catedral de Évora
A Basílica Sé Catedral de Nossa Senhora da Assunção, mais conhecida por Catedral de Évora, ou simplesmente Sé de Évora, apesar de iniciada em 1186 e consagrada em 1204, esta catedral de granito só ficou pronta em 1250. É um monumento marcado pela transição do estilo românico para o gótico, marcado por três majestosas naves. Nos séculos XV e XVI, a catedral recebeu grandes melhoramentos, datando dessa época o coro-alto, o púlpito, o baptistério e o arco da capela de Nossa Senhora da Piedade, também conhecida por Capela do Esporão, exemplar raro de arquitetura híbrida palteresca, datado de 1529.

Igreja de São Francisco
A Igreja de São Francisco em Évora é uma igreja de arquitetura gótico-manuelina. Construída entre 1480 e 1510 pelos mestres de pedraria Martim Lourenço e Pêro de Trilho e decorada pelos pintores régios Francisco Henriques, Jorge Afonso e Garcia Fernandes, está intimamente ligada aos acontecimentos históricos que marcaram o período de expansão marítima de Portugal.
Segundo a tradição, nesta igreja foi sepultado Gil Vicente, em 1536. A primitiva igreja monástica tinha três naves, com capelas comunicantes entre si. Nestre primitivo edifício se realizaram várias cerimónias importantes, tais como o casamento de D.Pedro I com D.Constança Manuel.

Museu do Brinquedo
O museu encontra-se encerrado nos seguintes feriados: 1 de Janeiro, Domingos de Páscoa, 1 de Maio, 1 de Novembro, 24, 25 e 31 de Dezembro. Em funcionamento desde Fevereiro de 2002, o Museu do Brinquedo é constituído por vários espaços que apresentam uma colectânea de brinquedos de Portugal e do Mundo, do passado ao presente. O espólio do museu pretende ilustrar a importância dos brinquedos para o crescimento da criança e para a compreensão da noção de infância nas diferentes culturas e países.

Museu de Carruagens
Criado em 1994, o Museu de Carruagens procurou corresponder à necessidade então evidente de preservar este tipo de património cultural. Para além da colecção de carruagens, cuja existência é o resultado da cooperação entre o ICVV e os vários proprietários que revelaram interesse em participar neste projecto, o museu dá também a conhecer a obra de artistas plásticos e o património do Alentejo.

A Capela dos Ossos
O nome Lusitano da cidade de Évora era Eburobrittium, provavelmente relacionado com a divindade celta Eburianus. A raiz etimológica viria do Celta *eburos, a árvore do Teixo. A cidade teve o nome de Ebora Cerealis durante a República Romana, tomando o nome de Liberalitas Julia no tempo do general Júlio César, sendo então já uma cidade importante, como o demonstram as ruínas de um templo clássico e os vestígios de muralhas romanas.

Centro de Artes Tradicionais de Évora
O edifício do antigo Museu do Artesanato, agora Centro de Artes Tradicionais, exibe mostras sobre diversas manifestações artísticas artesãs e reúne as artes tradicionais do distrito.
Antigo Museu do Artesanato, e originalmente Celeiro Comum, o Centro de Artes Tradicionais pretende divulgar e promover as artes tradicionais.

Templo Romano de Évora
O Templo Romano de Évora também chamado de Templo de Diana, é um templo de estilo coríntio, construído no início do século I, d.C.
É o que resta do fórum da cidade de Évora e era dedicado ao culto imperial, contrariamente ao que nos chega pela tradição popular, que o identificou como sendo dedicado à Diana, deusa romana da caça.
O templo, construído em mármore e granito, é rodeado por colunas coríntias colocadas sobre um pódio que se encontra quase completo.

Aqueduto da Prata
Inaugurado a 28 de Março de 1537, o Aqueduto da Prata de Évora é uma das mais marcantes obras efectuadas na cidade na primeira metade do século XVI. Foi construído em escassos seis anos, sob direcção do arquitecto régio Francisco de Arruda.

Praça do Geraldo
Esta Praça possui típicas fachadas neo-clássicas e românticas, aliando de forma sui generis a cantaria, o estuque e o ferro forjado, num espaço ainda hoje fulcral da cidade (e que foi cenário de justas e torneios, de Autos de Fé, da Revolta do manuelino em 1637, entre outros), local de equilíbrio de poderes – de um lado, a Igreja de Santo Antão, cuja construção implicou a demolição do Arco Triunfal; do outro, os Paços do Concelho, no espaço onde hoje encontramos o Banco de Portugal.

Esta Visita de Estudo foi organizada pelo Departamento de Ciências Sociais e Humanas e Biblioteca Escolar, no âmbito da Área Curricular Não Disciplinar de Área de Projecto, Estudo Acompanhado e Formação Cívica e das Disciplinas de História e Geografia de Portugal e Matemática.

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