15 de fevereiro de 1926- 19 de janeiro de 2016
António de Almeida Santos nasceu em Cabeça, concelho de Seia, é licenciado em Direito pela Universidade de
Coimbra, entre 1945 e 1950, completando o 6º ano de Ciências Jurídicas em 1952.
Exerceu a advocacia em Lourenço Marques até 1974, tendo sido membro do
Grupo de Democratas de Moçambique.
Foi duas vezes candidato às eleições para a Assembleia Nacional em listas
da oposição, e viu, em ambos os casos, anulada a sua candidatura por ato arbitrário
da Administração Colonial.
Representou, ainda em Moçambique, o general Humberto Delgado nas eleições
presidenciais de 1958. Em conferências, petições e livros, defendeu uma solução
federativa para as colónias portuguesas até que, em 1971, em livro apreendido
pela Censura – “Já Agora!...” – passou a defender a aplicação pura e simples do
princípio da autodeterminação e independência.
Foi ministro da Coordenação Interterritorial nos I, II, III e IV governos
provisórios (demitiu-se no IV Governo), ministro da Comunicação Social no VI
Governo Provisório, ministro da Justiça no I Governo Constitucional, ministro-adjunto
do primeiro-ministro no II Governo Constitucional, ministro de Estado e
ministro dos Assuntos Parlamentares no VI Governo Constitucional, deputado
eleito pelo PS desde a I Legislatura, líder do Grupo Parlamentar do PS entre
1991 e 1994, presidente do Partido Socialista desde 1992, membro do Conselho de
Estado, de 1985 a 2002, presidente da Assembleia da República nas VII e VIII
legislaturas e membro do Conselho de Estado na IX Legislatura.
Era presidente honorário do PS e sócio da Academia Nacional de Belas-Artes,
tendo publicado 25 obras da sua autoria.
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