Páscoa
é um evento religioso cristão, normalmente considerado pelas igrejas
ligadas a esta corrente religiosa como a maior e a mais importante festa do Cristianismo.
Na Páscoa os cristãos celebram a Ressurreição de Jesus Cristo
depois da sua morte por crucificação que teria ocorrido nesta época do ano em 30 ou 33 dC. A Páscoa pode cair
em uma data, entre 22 de março e 25 de abril.
O termo pode referir-se também ao período do ano canônico
que dura cerca de dois meses, desde o domingo de Páscoa até ao Pentecostes.
Páscoa cristã
Celebra a
ressurreição de Jesus Cristo. Depois de morrer na cruz, seu corpo foi colocado
em um sepulcro, onde ali permaneceu por três dias, até sua ressurreição.
Muitos costumes
ligados ao período pascal originam-se dos festivais pagãos da primavera. Outros
vêm da celebração do Pessach, ou Passover, a Páscoa judaica, que é uma das mais
importantes festas do calendário judaico, celebrada por 8 dias e onde é comemorado
o êxodo dos israelitas do Egito, da escravidão para a liberdade. Um ritual de
passagem, assim como a "passagem" de Cristo, da morte para a vida.
Páscoa
no Judaísmo
Segundo a Bíblia,
Deus mandou 10 pragas sobre o Egito. Na última delas, disse Moisés que todos os primogênitos
egípcios seriam exterminados (com a passagem do anjo da morte por sobre
suas casas), mas os de Israel seriam poupados. Para isso, o povo de Israel
deveria imolar um cordeiro, passar o sangue do cordeiro imolado sobre as portas
de suas casas, e o anjo passaria por elas sem ferir seus primogênitos. Todos os
demais primogênitos do Egito foram mortos, do filho do Faraó
aos filhos dos prisioneiros. Isso causou intenso clamor dentre o povo egípcio,
que culminou com a decisão do Faraó de libertar o povo de Israel,
dando início ao Êxodo de
Israel para a Terra Prometida.
Tradições
pagãs na Páscoa
Na Páscoa, é comum a
prática de pintar ovos cozidos, decorando-os com desenhos e formas abstratas;
em grande parte dos países ainda é um costume comum, embora que em outros, os
ovos tenham sido substituídos por ovos de
chocolate. No entanto, o costume não é citado na Bíblia e portanto,
este é uma alusão a antigos rituais pagãos. A primavera, lebres e ovos pintados
com runas
eram os símbolos da fertilidade e renovação associados a deusa nórdica Gefjun.
Comentários