O presente livro procura conhecer e aprofundar o modo como no
Barrocal Algarvio, zona clássica de regime torrencial, se gerem as situações de
seca e torrencialidade em prol de uma agricultura tradicional de sequeiro e de
regadio.
"Inseridos os estudos de caso de referência – o Regadio do Nascente
e as hortas da Ribeira das Mercês – nos usos agrícolas da água, em
correspondência com a pequena agricultura familiar de subsistência, procura-se
através da análise da gestão social da água de rega de uso comum compreender
algumas dimensões sociais (económica, jurídica, relacional, simbólica e outras)
da sociedade do Alto Barrocal incluída nas freguesias de Querença, Tôr e Salir
do concelho de Loulé, sobretudo do ponto de vista do agricultor.
Manter ativo o uso comum da água no fundo dos vales, zonas
tradicionalmente privilegiadas do ponto de vista dos recursos hídricos, pode
significar para as gentes do Barrocal o acautelar de um recurso indispensável a
um futuro que se afigura incerto. Incerto do ponto de vista da auto-subsistência
familiar, incerto do ponto de vista do recurso água".
Resumo da tese de mestrado de Sónia Tomé (autora do livro)
Resumo da tese de mestrado de Sónia Tomé (autora do livro)
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