Balsa

Desde criança que ouvia falar na cidade romana de Balsa, no entanto só com o avançar dos meus estudos sobre a História Local e Regional, é que me fui apercebendo da riqueza que a minha terra guardava - uma Cidade Perdida. Felizmente que há uns anos a esta parte, alguns entendidos (arqueólogos e Geografos) nesta época da história têm feitos os estudos há muito esperados, pelos habitantes desta humilde localidade, situada junto à Ria Formosa.
"Os vestígios de Balsa situam-se em pleno Parque Natural da Ria Formosa, entre Luz de Tavira, a ria e Pedras d'El-Rei (Santa Luzia). A cidade chegou a ser a mais importante do Algarve e uma das maiores da Lusitânia, com 45 hectares de superfície, tornando-a, à data (século II), maior que Faro (Ossónoba), Lisboa (Olissipo), Conímbriga e Huelva (Onoba). A memória do sítio de Balsa perdeu-se, contudo, até ao século XIX, altura em que foi descoberta com os alicerces quase intactos, mas intervenções recentes na Quinta da Torre d’Aires arruinaram irremediavelmente muito daquele património.Uma das principais investigações sobre o tema foi realizada por Luís Fraga da Silva, a quem se deve a edição de um extenso livro dedicado àquela que chegou a ser a capital do Algarve Oriental na época romana.Rica em fotografias documentais e gráficos, a obra «Balsa, Cidade Perdida» relata factos como a ascensão e declínio de Balsa e descreve como se organizavam as principais actividades comerciais da cidade, baseadas na indústria da conserva de peixe e no comércio de cerâmicas".

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